Crioescleroterapia

A crioescleroterapia é uma técnica de escleroterapia na qual se utiliza glicose congelada para aumentar a eficácia do tratamento, reduzindo a dor e os hematomas.

Utiliza-se uma aparelho que resfria o medicamento entre 30 e 40 graus negativos. A glicose congelada é mais potente reduzindo o número de sessões necessárias em comparação com a escleroterapia convencional. Além disso reduz a dor pela ação do gelo na analgesia e diminui os hematomas pela vasoconstricção que causa.

Com o intuito de amenizar a dor e tornar o procedimento agradável para todos, um jato de ar supergelado é lançado sobre a pele no momento da picada. Para gerar o ar supergelado utilizamos um aparelho específico para isso que é capaz de gerar fluxo de ar entre -20 e -30°C.

Saiba como funciona a Crioescleroterapia

A crioescleroterapia é uma técnica avançada utilizada no tratamento de vasinhos e varizes, representando uma evolução da tradicional escleroterapia com glicose, amplamente adotada no Brasil para remoção de vasinhos. Antes de realizar o procedimento, é essencial obter um diagnóstico completo da doença venosa, permitindo entender sua dinâmica e alcançar resultados eficazes.

A escleroterapia clássica é uma técnica que envolve a injeção de medicamentos na forma líquida no interior do vaso a ser tratado, sendo a glicose a substância mais comumente utilizada para esse fim. Essa abordagem é frequentemente aplicada para tratar vasos do tipo telangiectasias nos membros inferiores, mas também é encontrada em outras localizações, como o rosto. No entanto, é importante mencionar que a injeção de vasinhos na face pode apresentar complicações indesejadas, tornando o uso de laser transdérmico uma opção mais adequada nesses casos.

Vasos de maior tamanho podem não ser tratados com a mesma eficácia pela escleroterapia convencional devido à limitação de sua potência. Isso ocorre porque o medicamento se mistura com o sangue e perde sua efetividade dentro de vasos maiores. Nessas situações, é necessária uma abordagem mais potente, como a crioescleroterapia, a associação com o laser transdérmico, a escleroterapia com espuma ou até mesmo a microcirurgia de varizes. Especialmente no caso das chamadas veias nutridoras, a aplicação de outras técnicas além da escleroterapia tradicional pode ser essencial para alcançar resultados satisfatórios.

Ao optar por essas alternativas, é fundamental contar com a avaliação e o acompanhamento de um angiologista cirurgião vascular experiente. Esses profissionais estão capacitados para indicar a abordagem mais adequada para cada paciente, levando em consideração a extensão da doença venosa e a resposta individual ao tratamento.

O procedimento consiste na injeção de glicose congelada a -40°C, diferenciando-se da escleroterapia convencional. Essa inovação proporciona maior eficiência na remoção das veias doentes e reduz o número de sessões necessárias. O congelamento do medicamento é realizado por meio de um equipamento específico, tornando-o mais potente e minimizando a sensação de ardor durante a aplicação. Após a administração, ocorre uma obstrução nos vasos, levando à sua dissolução e eliminação pelo organismo.

Uma das vantagens da crioescleroterapia é a menor dor associada ao procedimento, tornando-o minimamente invasivo. Isso é possível com o uso de um jato de ar super gelado aplicado sobre a pele durante a injeção. A recuperação é rápida e não interfere na rotina do paciente, que pode retornar ao trabalho imediatamente após o tratamento. Atividades físicas mais intensas geralmente são liberadas após algumas horas. Recomenda-se o uso de meias elásticas ou ataduras elásticas nas primeiras horas após a aplicação para auxiliar na recuperação.

É importante ressaltar que apenas um angiologista cirurgião vascular deve estabelecer o número de sessões necessárias para a remoção dos vasinhos, pois isso dependerá da extensão da doença e da resposta individual de cada paciente. Alguns pacientes podem requerer mais sessões para alcançar o efeito desejado, principalmente aqueles com vasos mais resistentes ao tratamento.

A crioescleroterapia é indicada para tratar varizes pequenas, com diâmetro de até 2 milímetros. No caso de varizes maiores, outras abordagens são recomendadas, tais como a associação com laser transdérmico, a escleroterapia com espuma e a microcirurgia de varizes.

Dentre os benefícios da crioescleroterapia, podemos destacar a diminuição dos hematomas após o tratamento, bem como um menor risco de alergias em comparação com medicamentos sintéticos. Além disso, os pacientes relatam um menor desconforto durante o procedimento, ao mesmo tempo em que se alcança maior eficiência no tratamento das varizes e vasinhos.

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