A escleroterapia é um procedimento médico minimamente invasivo usado para tratar problemas vasculares, principalmente varizes e vasinhos, que podem afetar a estética e a saúde das pernas.
Este tratamento tem sido amplamente utilizado ao longo dos anos, oferecendo alívio para milhões de pessoas em todo o mundo. Neste artigo, exploraremos a escleroterapia em detalhes, discutindo suas indicações, contra-indicações e como ela pode ser uma opção valiosa para muitos pacientes.
A escleroterapia é um procedimento médico usado para tratar problemas vasculares, em particular as varizes e vasinhos, que são dilatações anormais das veias nas pernas.
Seu objetivo é fechar e eliminar essas veias anormais, direcionando o sangue para veias saudáveis próximas. O procedimento é realizado por um médico especializado, geralmente um cirurgião vascular ou um angiologista, e envolve a injeção de uma solução esclerosante diretamente nas veias afetadas.
Varizes e vasinhos: Varizes são veias dilatadas e tortuosas que geralmente aparecem nas pernas e podem causar dor, inchaço e desconforto. Vasinhos, por outro lado, são veias pequenas e superficiais que se apresentam como linhas vermelhas ou azuis na pele. A principal indicação para a escleroterapia é o tratamento desses vasos.
Sintomas desconfortáveis: a escleroterapia é recomendada para pessoas que experimentam sintomas desconfortáveis associados às varizes, como dor, coceira, sensação de peso nas pernas e inchaço. Além disso, o procedimento pode melhorar a aparência estética das pernas, reduzindo a visibilidade das varizes e vasinhos.
Prevenção de complicações: em alguns casos, as varizes podem levar a complicações mais sérias, como úlceras venosas, trombose venosa profunda (TVP) ou sangramento. Nestas situações, a escleroterapia pode ser usada como medida preventiva para reduzir o risco de tais complicações.
Embora a escleroterapia seja um tratamento eficaz para muitos pacientes, há algumas situações em que o procedimento não é recomendado. Aqui estão algumas das principais contra-indicações:
Gravidez: a escleroterapia não é recomendada para mulheres grávidas, pois os hormônios da gravidez podem afetar negativamente a eficácia do tratamento e aumentar o risco de complicações.
Histórico de alergia à solução esclerosante: se um paciente tiver uma alergia conhecida à solução esclerosante que será usada no procedimento, a escleroterapia não deve ser realizada.
Trombose Venosa Profunda (TVP) ativa: pacientes com TVP ativa ou outros problemas graves de coagulação sanguínea não são candidatos ideais para a escleroterapia, pois o tratamento pode aumentar o risco de complicações.
Infecções na pele: infecções ativas na pele na área de tratamento são uma contra-indicação, pois o procedimento pode piorar a infecção ou espalhá-la.
Mobilidade limitada: pacientes com mobilidade limitada, que não podem caminhar ou realizar atividades físicas após a escleroterapia, podem não ser candidatos adequados para o procedimento.
História de trombose venosa profunda recente: pacientes que tiveram uma TVP recente podem não ser adequados para a escleroterapia até que o problema seja tratado e estabilizado.
Doenças graves e instáveis: pessoas com doenças graves e instáveis, como doenças cardíacas descompensadas ou insuficiência renal avançada, podem não ser candidatos adequados para a escleroterapia, pois o procedimento pode ser arriscado em tais situações.
Antes de realizar uma escleroterapia, o paciente geralmente passa por uma consulta inicial com o médico especializado. Durante essa consulta, o médico avaliará a condição das veias e discutirá os riscos, benefícios e expectativas do tratamento. Algumas medidas comuns de preparação incluem:
Uso de roupas confortáveis: o paciente deve vestir roupas confortáveis e que permitam fácil acesso à área de tratamento. Além disso, é comum o uso de ataduras ou meias elásticas e roupas muito justas podem ser difíceis de usar.
Higiene da pele: é importante manter a área de tratamento limpa e sem loções ou cremes antes do procedimento. Cremes dificultam a aderência dos curativos utilizados no momento da escleroterapia.
Comer bem e manter-se hidratado: uma alimentação saudável e a hidratação adequada podem ajudar na recuperação pós-tratamento.
O procedimento de escleroterapia é realizado no consultório médico e normalmente leva de 30 minutos a uma hora, dependendo da extensão do tratamento. Aqui está uma visão geral do que acontece durante o procedimento:
Preparação da pele: a área a ser tratada é limpa com uma solução antisséptica.
Injeção da solução esclerosante: o médico utiliza uma agulha muito fina para injetar a solução esclerosante diretamente nas veias afetadas. Ela irrita a parede interna da veia, fazendo com que se feche e se decomponha.
Compressão: após a injeção, o médico aplica pressão na área tratada e pode usar bandagens ou meias de compressão para ajudar a manter as veias fechadas.
Recuperação: o paciente é encorajado a caminhar imediatamente após o procedimento para ajudar no fluxo sanguíneo e evitar a formação de coágulos.
Acompanhamento: os pacientes geralmente precisam de várias sessões de escleroterapia para obter resultados completos, com intervalos variáveis entre as sessões.
Após a escleroterapia, é importante seguir as orientações do médico para uma recuperação adequada. Aqui estão algumas recomendações comuns:
Atividade física: a atividade física leve, como caminhar, é incentivada após o procedimento, mas atividades extenuantes devem ser evitadas por um período determinado pelo médico (em média umas 4 horas).
Meias de compressão: o uso de meias de compressão pode ser recomendado para ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir o inchaço.
Evitar exposição solar direta: evite a exposição direta ao sol na área tratada por algumas semanas e use protetor solar quando exposto.
Medicação prescrita: siga as instruções do médico em relação a medicamentos prescritos, se houver.
Consultas de acompanhamento: agende consultas de acompanhamento conforme recomendado pelo médico para avaliar o progresso do tratamento.
Os resultados da escleroterapia não são imediatos e podem variar de paciente para paciente. Geralmente, os pacientes começam a ver melhorias após algumas semanas do procedimento, à medida que as veias tratadas se fecham e são gradualmente reabsorvidas pelo corpo. O número de sessões necessárias depende da extensão do problema vascular e da resposta individual do paciente ao tratamento.
A escleroterapia é considerada segura quando realizada por um médico experiente. No entanto, como qualquer procedimento médico, existem riscos e efeitos colaterais potenciais, incluindo:
Dor e inchaço: após o procedimento, é comum sentir dor e inchaço temporários na área tratada.
Hematomas: pode ocorrer a formação de hematomas na área das injeções.
Manchas escuras: alguns pacientes podem desenvolver manchas escuras na pele (hiperpigmentação) na área tratada. Geralmente, essas manchas desaparecem com o tempo.
Úlceras cutâneas: em casos raros, a escleroterapia pode causar úlceras cutâneas, que geralmente são temporárias e tratáveis.
Reações alérgicas: embora raras, reações alérgicas à solução esclerosante podem ocorrer.
Coágulos sanguíneos: embora seja raro, a formação de coágulos sanguíneos nas veias tratadas pode ocorrer.
Infecção: infecções na área tratada são uma complicação rara, mas possível.
A escleroterapia é um tratamento eficaz para varizes e vasinhos que podem afetar tanto a saúde quanto a estética das pernas. É uma opção minimamente invasiva que oferece resultados notáveis para muitos pacientes. No entanto, é essencial que o procedimento seja realizado por um médico experiente e que os pacientes compreendam as indicações, contra-indicações, riscos e cuidados pós-tratamento.
Antes de optar pela escleroterapia, é aconselhável consultar um médico especializado que possa avaliar a condição vascular e fornecer orientações específicas para o caso individual. Com o acompanhamento adequado, a escleroterapia pode ser uma solução valiosa para aqueles que desejam melhorar a saúde e a estética de suas pernas.
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