Popularmente conhecida como aplicação, secagem ou queimar vasinhos, a escleroterapia é a aplicação de medicamentos com agulhas bem finas no interior das varizes.
Desta forma, e sta aplicação induz um processo chamado de esclerose, causando o desaparecimento dos vasos dilatados e inflamados. Nesse sentido, nesse artigo falaremos um pouco sobre os vários tipos de escleroterapia e depois discutiremos sobre qual deles é o melhor.
De antemão, as escleroterapias são os métodos mais eficazes para o tratamento dos vasinhos e das varizes. Neste artigo, conheça quais os tipos de escleroterapia e quais as diferenças entre eles.
A escleroterapia convencional é feita com injeção de medicamento na forma líquida à temperatura ambiente. Ela tem excelentes resultados em vasos de tamanho apropriado.
O procedimento envolve a introdução de uma agulha na pele que, apesar de ser bem fina, pode provocar desconforto.
Contudo, a percepção da dor depende da sensibilidade de cada pessoa. Algumas pessoas podem relatar dor intensa, enquanto outras não sentem desconforto algum.
Para amenizar a dor e tornar o procedimento agradável na LegCare, utilizamos um jato de ar supergelado sobre a pele no momento da picada.
Para isso, utilizamos aparelhos médicos específicos que conseguem gerar fluxos de ar -20 e -30ºC. Já para os pacientes mais sensíveis, podemos ainda associar medicamentos em forma de gel para anestesiar a pele.
A crioescleroterapia é uma técnica de escleroterapia na qual se utiliza glicose congelada para aumentar a eficácia do tratamento, reduzindo a dor e os hematomas.
Neste procedimento, utilizamos um aparelho que resfria o medicamento entre 30 e 40 graus negativos. Além disso, diminui a dor pela ação do gelo na analgesia e diminui os hematomas pela vasoconstrição que causa.
Conforme a escleroterapia convencional, utilizamos o jato de ar super gelado para amenizar a dor e tornar o procedimento agradável para todos.
A escleroterapia com espuma é feita com um medicamento que é transformado em espuma quando misturado com o ar.
A espuma pode ser usada em diferentes concentrações (0,5%, 1% e 3% por exemplo) a depender do calibre do vaso a ser tratado.
Em vasos um pouco mais profundos existe a necessidade do uso de ultrassom para guiar a entrada da agulha e a distribuição da espuma no interior das veias.
Este é o caso do tratamento de espuma ecoguiada que consiste na utilização do ultrassom para guiar a entrada da agulha na veia a ser tratada e acompanharmos a distribuição da espuma no interior da veia que estamos tratando. Além do mais, não exige preparo do paciente nem longos períodos de repouso após a intervenção.
As varizes e vasinhos também podem ser tratados com laser. Porém, existem diversos tipos de laser e nem todos são bons para tratar varizes. Ainda assim, quando se usa um tipo de laser adequado e com as configurações corretas, os resultados são bastante satisfatórios e seguros até para peles morenas.
Às vezes, uma técnica de tratamento isolada não costuma conseguir combater o problema de vez. O mais comum é que seja usado em associação com a escleroterapia convencional ou com a crioescleroterapia. Em outras palavras, a união das técnicas de laser, resfriamento da pele e aplicação de crioescleroterapia torna o tratamento mais rápido e eficiente.
A Cirurgia Vascular moderna disponibiliza vários tipos de tratamento para os vasinhos, como vimos neste artigo. Existe aplicação de medicamentos na forma líquida, congelada, espuma e lazer.
Desse modo, isso pode deixar o paciente confuso sobre qual o melhor método. A resposta não é tão simples, porque os vasinhos não são todos iguais. Alguns são vermelhos, outros mais azuis. O tamanho e a profundidade dos vasinhos na pele também podem variar.
Tudo isso vai influenciar na escolha do tratamento porque interfere no resultado. Da mesma forma que um vasinho não é igual ao outro, cada paciente é um indivíduo diferente e a escolha do melhor tratamento deve levar em conta aspectos de cada um.
O fototipo da pele é um fator importante na escolha do tratamento. Observar reações prévias da pele, como manchas e cicatrizes, também ajuda nas decisões.
De maneira genérica podemos dizer que o melhor tratamento para vasinhos é a associação de laser transdérmico com a crioescleroterapia. Se o vaso for muito grande ou profundo, temos que usar a espuma que é mais potente ou ir para a microcirurgia. Entretanto, a crioescleroterapia é mais simples, tem menor custo e tem excelente resposta para vasos sem nutridoras importantes.
Por último, podemos perceber que a escolha do melhor tratamento não é simples e é por isso que, uma consulta com um angiologista cirurgião vascular, com exame de ultrassom com doppler colorido, é fundamental na tomada de decisão.
Cada tratamento de escleroterapia é destinado a um caso específico e a escolha do método é do médico vascular responsável.
A LegCare é especializada no tratamento e na remoção de varizes de forma não invasiva, com procedimentos pouco doloridos e que não necessitam de internação.
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